Moradores do Brooklin fazem adaptações nas casas para evitar enchentes

Com a proximidade da época de chuvas, não falta criatividade aos moradores de São Paulo, que adotam táticas para evitar que as enchentes danifiquem suas casas.

A dona de uma casa no bairro do Brooklin, por exemplo, desistiu de levantar os móveis: a sala fica vazia mesmo. Na porta novinha, de madeira, dá para ver o estrago que a água já fez. As comportas precisam ser fechadas sempre que o tempo se prepara para a chuva. Na rua, a maioria das casas tem uma adaptação por causa das enchentes. Nem choveu nesta terça-feira (28) e há água acumulada.

O morador de outra casa no bairro encontrou uma maneira inusitada de proteger o carro caso a água suba. O piso da garagem foi elevado em quase um metro. É preciso usar uma rampa para entrar com o veículo.

Depois da enchente de 2008, a prestadora de serviço Leonor Borges também colocou comportas na casa. “O que acontece é que nós estamos aqui numa situação que não tem resolução, está cada vez pior, porque cada vez chove mais”, diz.





Nesta terça-feira, foi dia de limpeza reforçada no Córrego Aricanduva. Toneladas de entulho foram retiradas na Zona Leste. O serviço é para evitar enchentes. Em fevereiro deste ano, o córrego transbordou e invadiu a avenida.

Na Zona Sul, o piscinão Água Espraiada também foi limpo nesta terça-feira, mas, no córrego de mesmo nome, ainda há muita sujeira. Quem mora na vizinhança sabe o risco que isso representa. “Vai entrar o mês de janeiro, é o mês das enchentes. Já estou imaginando, se der de novo, é tanta sujeira, tanta coisa que vem”, afirma a aposentada Francisca Fernandes, de 67 anos.

Sobre a sujeira no Córrego Água Espraiada, a Subprefeitura de Santo Amaro diz que faz limpeza periódica do local e que o córrego é alvo de descarte irregular de lixo e entulho.

Fonte: G1





Deixe seu comentário